segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Nego rei.

Teu cheiro gruda na minha cama
deixa a marca dos dedos 
e da tua boca na minha pele. 
Meu corpo responde aos teus comandos de um jeito quase servil. 
Como se reconhecesse as digitais.
Quando esta dentro do meu corpo, exerce o papel de rei do meu mundo. 
Realeza que controla meus gemidos
a intensidade da minha respiração 
e escolhe minhas posições. 
Não tem pena de mim
Só para quando não aguento mais
Quando meu corpo treme 
E minhas unhas te ferem a pele.

Eu sou sua. Afirmo com tom
De quem poderia repetir.
Te envolvo no meu corpo
Rei desse corpo.
No meu ouvido te conto segredos
Das minhas vontades.
Revelo meus planos. 
Imploro pra que não saia de mim. 
Teus dentes mordem minha carne
E eu quero ser tua descoberta.
Arrumo e deito com teu travesseiro
Às nove eu era sua, às vinte e três
Sou mais.