segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mas que eu queria, eu queria! Parte 1

  • - Dani, to com um problema.
    - Qual?
    - Eu to sentindo uma atração muito forte por u cara que trabalha comigo.
    - Como assim?
    - Não sei explicar! Quando o vejo, sinto vontade de agarra-lo.
    - Tenso! Qual o nome dele?
    - Paulo. De uns tempos pra cá, toda vez que estou fazer amor com o Cris eu penso nele, chego ao orgasmo por causa dele.
    - Que merda hein Renata.
    - Eu sei, mas eu não sei o que fazer!
    - Já tentou parar de pensar?
    - Lógico!
    - E não conseguiu né?
    - Não!
    - Vai ficar com ele?
    - Claro que não! Nunca trairia o Cris desse jeito, amo meu namorado ele é perfeito pra mim!
    - Não querendo destruir esse seu pensamento de namorada fiel, mas o fato de você imaginar estar transando com o Paulo, enquanto faz um amorzinho monótono com o Cris, já é uma traição.
    - Mas ele não sabe, nem imagina. E além do mais, ele deve fazer a mesma coisa.
    - Ele não sabe, até o dia, que você gritar PAULO, quando atingir o orgasmo.
    - Para! Isso não vai acontecer.
    -Tá. Vocês conversam?
    - Não. Nós apenas, nos olhamos.
    - Isso tudo, com apenas olhadas?
    - É.
    - Cris vai ser corno.
    - Duvido.
    - HAHAHAHAHA.
    - Dani, é serio. Eu estou com um problema. Só de olhar pra ele, minha mente viaja, eu mal consigo trabalhar. Quando ele chega perto na minha mesa então... Perco até a linha de raciocínio. Ele sabe que meche comigo. Me provoca, abusa de mim.
    - Como é mesmo o nome dele?
    - Paulo.
    - Huuuum, Paulão hein!
    - Paaaaaaaaaaara!
    - Parei. Mas então, só tenho um coisa pra te falar, o Cris, vai ser corno! E não vai ser só em pensamento, vai ser em atitude.
    - Não vai, isso eu te garanto. Tenho que ir.
  • - Tá bom né. Beijos.   

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Guardado e escondido.


Um amor guardado e escondido.
Guardado por mim e escondido de mim.
E que ao longo desses anos, venho deixado vazar, como se eu fosse um recipiente cheio, esperando só a ultima gota pra transbordar, só que no meu caso, a fatídica ultima gota, não é bem a ultima.
Então, passo a te esconder em meu versos, minhas cronicas e textos, te escondo nas vezes que desenho corações, corações vazios, que mentalmente, preencho com nossas iniciais. Te escondo nas músicas que ouço, e secretamente, todas tem pelo menos um trecho que me lembra você. Eu transbordo quando vejo um filme romantico, quando choro vendo a mocinha que continua esperando um pouco mais, daquelas histórias que não tem um final normal, aquele felizes pra sempre, felizes juntos.
Eu te escondo, te escondo em meus olhos, quando vejo alguém parecido, quando meu coração dispara, fico aflita, mas calada, firme e forte. Eu faço a linha da mulher forte, faço essa linha até pra mim.
Guardado e escondido.
Guardado por medo de perder as lembranças e escondido por vergonha. Vergonha por ainda sentir.
Acho que vou continuar te procurando em outros sorrisos, tremendo quando conheço alguém com o mesmo nome que você. Você destruiu uma parte do meu coração, e até hoje, ainda não descobri um jeito de restaura-lo. Eu escondo. Escondo. Escondo. Me escondo de você. Te escondo de mim.