sábado, 7 de maio de 2011

Possível

De novo, de novo e de novo. Essa agonia chamada você. Esse buraco chamado saudade.
E essa merda, essa merda chamada curiosidade. Ela já matou o gato, e qualquer dia desses, vai acabar matando meu coração. Pobre coitado, a meses que não vai bem das pernas.
Essa história de choro, definitivamente, não combina comigo. Mas estão me obrigando a fazer esse papel. Uma droga.
Eu preciso de resposta, de certezas. Nunca gostei de me basear em possibilidades.
“Talvez ele ainda me queira, ainda pense em mim, talvez, um dia desses, volte pra mim, quem sabe, ele tenha mentido o tempo todo e talvez, tenha rido de todas as vezes que chorei.”
Isso me enlouquece, me priva da possibilidade do esquecimento.
De vez em quando, alguns acontecimentos, pensamentos e possibilidades (olha ela ai de novo), ainda me dão esperança, mas na maior parte do tempo, o mundo grita que não tem mais volta. Mas a minha parte irracional, quer se agarrar no impossível.
Tudo tem um começo e tudo tem um fim.
Alguém por gentileza, pode me responder com clareza, onde foi parar o meu fim?
Meu fim foi um vazio, um vazio com um milhão de possibilidades. Cada um interpreta da forma que quiser. Um final sem final, sem despedida e sem explicações. Um fim, sem certezas. 

Um comentário:

  1. Me identifico muuuito com os teus textos, é incrível!
    Demais, demais, demais esse..
    Parabéns :)

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